
Cuja própria nata de cimento
Encaixa palavra por palavra, tornei-me perito em extrair
Faíscas das britas e leite das pedras.
(Em "A fábrica do poema".)
A gaúcha já fez vários covers — detaque pra "Disseram que eu voltei americanizada", do seu début, "Enguiço", que interpretação! —, já atacou de animadora infantil — detaque pra "Fico assim sem você" do "Adriana Partimpim" —, já divagou sobre ser e mar — "Maré", primeira faixa do álbum homônimo —, já foi melancolicamente mulher — álbum "Cantada" —, já fez muita poesia, enfim. E destacar seu esforço poético é destacar o seu terceiro álbum, "A fábrica do poema", de 1994. Para chegar até este resultado, Calcanhotto trabalhou com vários compositores — entre eles Waly Sal

Textos-comentário do álbum "A fábrica do poema": aqui. Música com um pouco de melancolia e muita poesia.
4 comentários:
Lirismo fascinante e experimentalismo musical audacioso...uma combinação sofisticada; uma cantora de alta qualidade, apesar de, como bem observado, não haver lá público que aprecie muito além do créu...
Muito legal o blog, mes félicitations!
Obrigada... por esse post. Adriana Calcanhoto é Ótima.
Adriana é singular.
Ganhei o primeiro livro dela semana passada.
amo adriana!
show em julho, vamos tchuco?
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